segunda-feira, 22 de março de 2010

Pedra Basilar - A União



Desde os primórdios dos tempos que existe um conceito básico utilizado e essencial em qualquer estrutura que se preze. Este conceito assenta na união.

A união é essencial para a solidez de qualquer organização de cariz empresarial, associativa ou em rede. Mas existem factores que podem condicionar o grau de união e comprometimento da organização.

Faz sentido que algo descoberto na idade da pedra seja tão importante e fundamental nos dias que correm?

Vejamos… Comecemos pelo factor dos valores morais e dos valores humanos. Estes são a base das bases. Sem estes valores tudo o resto é areia!
Estes têm uma enorme influência sobre o grau de confiança existente entre as pessoas inseridas numa determinda organização.

Como é que eu vou confiar em alguém que não é honesto (congruente)?

A este tipo de pessoas (não honestas) eu chamo de Nins. Chamo também estas pessoas de pessoas cinzentas, pois elas não têm capacidade nem a responsabilidade de assumir o branco e o preto. Mas falemos delas noutra altura...

Por sua vez, a confiança é a base de qualquer relacionamento, seja ele de amizade, profissional ou amoroso. A confiança é uma condicionante importante no grau de união existente em qualquer estrutura, mas existem mais condicionantes.

Tem de haver também um motivo forte, um motivo que seja comum a todos. Um motivo com que todos se identifiquem e se esforcem para o conseguir atingir. Daí surge o líder, o comandante, o general, etc. É a este que cabe elaborar um plano e orientar da melhor forma. É indispensável haver um plano que permita atingir um determinado ojectivo. Um plano que possa ser medido e monitorizado pelo seu orientador. Assim surge a interacção e o relacionamento entre as pessoas. Aí surge a acção.
É na acção que o relacionamento entra com maior preponderância. Mas a acção tem de estar sempre ligada à monitorização do plano estabelecido. Se a acção não corresponder ao plano, o resultado pode não ser o esperado. Assim a motivação desce. Por consequência, também a confiança e sentido de orientação.

Faz sentido haver união quando não existe um objectivo definido ou uma meta a cumprir?

Faz sentido haver um relacionamento de entreajuda quando não se sabe para o que é que se está a contribuir?

Quanto maior a confiança e mais forte for o motivo, desde que bem planeado e com objectivos definidos, melhor será o relacionamento existente em qualquer organização.
Mas existe um senão. Valores morais também afectam directamente o relacionamento e interligação entre as pessoas. O respeito pelo outro é condição primária para a boa convivência.

Acha que seria possível aguentar (a bem) qualquer relacionamento sem respeito?

Acha que seria possível aguentar qualquer estrutura hierárquica sem respeito?

É preciso haver consciência que para haver união, é indispensável haver respeito, verdade, congruência e, acima de tudo, honra. Quanto maior respeito, confiança, relacionamento e entreajuda houver, e juntando a isto um motivo (linha de consenso e ligação) forte e inspirador para toda a organização, maior será o grau de união existente. Maior será a sua motivação e capacidade de trabalho e superação.

Por consequência, maior será probabilidade de êxito, de cumprir com o objectivo proposto.

Foi pela união que a raça Humana dominou o Mundo. É da união que nasce a força.

Esta é a perspectiva que nos inicia na viagem até ao nosso horizonte.

sábado, 20 de março de 2010

Como se forma um paradigma


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula e, no meio, colocaram uma escada com bananas no cimo.


Sempre que um dos macacos começava a subir a escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os restantes macacos.

Passado certo tempo, sempre que qualquer um dos macacos tentava começar subir a escada, os demais espancavam-no (evitando assim a água gelada).

Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada, apesar da tentação.

Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos.

A primeira coisa que o novo macaco fez foi tentar subir a escada.

Imediatamente os outros macacos começaram a espancá-lo.

Após várias tareias, o novo membro da comunidade aprendeu a não subir a escada, embora jamais soubesse porquê.

Um segundo macaco foi substituido e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro.O primeiro macaco que havia sido substituido participou, juntamente com os outros no espancamento.

Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc.) foi repetido. Um quarto e um quinto macaco foram trocados, um de cada vez, em intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando tentavam subir a escada.

No fim tinhamos um grupo novo de cinco macacos que, embora nunca tivessem recebido uma chuveirada de água gelada, continuavam a espancar qualquer macaco que tentasse subir a escada.

Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes porque é que espancavam os que tentavam subir a escada…Aposto que a resposta seria: “Eu não sei… é assim que as coisas funcionam por aqui"


Isto, ou este comportamento, esta resposta, não parece familiar???

Não percas a oportunidade de compartilhar isto com os teus amigos, pois eles podem estar na mesma situação que estes macacos e continuam a fazer o mesmo, da mesma forma, quando afinal existem perspectivas diferentes!!!